Na Bahia, a ginga é item de série das pessoas. Ritmado de nascença e calejado pela vida, o baiano carrega em si os atributos para jogar capoeira. Os que se dedicam a esta arte, jogam em todo canto. Joga-se capoeira na praia, em ponto de ônibus, becos escuros, lajes ao sol, praças famosas e, não duvidem, joga-se capoeira em ladeira. Mas, como tudo que nos cerca, a capoeira não está imune aos processos de transformação da sociedade. Assim, a arte criada pelos escravos, cultivada e difundida na Bahia por mestres como Pastinha, Bimba e seu Valdemar agora se apresenta, muitas vezes, como mero souvenir turístico. É disso que trata o livro A “Capoeira” da Indústria do Entretenimento – Corpo, acrobacia e espetáculo para turista ver , do educador e pesquisador Acúrsio Esteves, patrocinado na sua 2ª edição pela FAPESB – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia, que terá sua noite de lançamento no dia 15 de setembro no auditório da Faculdade UNIME – Paralela. Além de cont