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Mostrando postagens de agosto, 2015

National Geographic Fight Science: Stealth Fighter - The Kick Test (feat. Capoeira)

Como era a vida no Quilombo dos Palmares?

O maior símbolo da resistência à escravidão apareceu nas últimas décadas do século 16, em uma área onde hoje fica a divisa entre Alagoas e Pernambuco. No começo, o quilombo dos Palmares (cujo nome vem das palmeiras que compunham a vegetação local) era formado por escravos de origem angolana, fugidos das fazendas de cana-de-açúcar da região. Mas, nos 100 anos de existência do lugar, índios e brancos marginalizados também se juntaram à população negra. No auge, Palmares era um povoado grande para os padrões da época: abrigava 20 mil habitantes e incluía nove aldeias, chamadas de mocambos ("esconderijos", no dialeto banto falado pelos negros). Apesar da aura utópica, o quilombo tinha pouco de sociedade alternativa. Pelo contrário. A própria palavra kilombo, em banto, quer dizer algo como "sociedade guerreira com rigorosa disciplina militar". "Havia pena de morte para adultério, roubo e deserção", afirma o historiador Dagoberto José Fonseca, da Universidade

Irmãos de Roda

“...eu me lembro eu era menino e já me amarrava no som que Geraldo Pereira cantava e a Lapa fervia com seus cabarés...” Sincopado Ensaboado – Trio Calafrio “Foi na Lapa, foi na Lapa que Madame Satã acabava com a briga no soco e no tapa foi na Lapa...” Lapa – Mestre Toni Vargas Rio de Janeiro, maio de 1955. Duas importantes figuras de nossa cultura encontraram-se num bar da Lapa, provavelmente o Capela. Geraldo Pereira, um dos compositores mais criativos da MPB, e João Francisco dos Santos, também conhecido como Madame Satã. Os dois se desentenderam, brigaram e Geraldo Pereira faleceu. Não se sabe até hoje se foi conseqüência da briga ou não. Vários mitos existem em torno do fatídico encontro. O restante desta fantástica história se encontra na fonte abaixo... Fonte: Grupo de Estudos de História da Capoeira

Ciríaco x A República

Breves considerações acerca da vida de um capoeira na virada do século XIX/XX Marco Castilho Felício Ciríaco Francisco da Silva, vulgo Macaco, talvez seja um nome conhecido entre os praticantes mais interessados na arte-luta. Natural de Campos (RJ), sujeito elegante – sempre acompanhado de sua bengala, ou “Santo Antônio 16”, como ele preferia chamá-la – entre grande parte dos cariocas de hoje, ele não passa de um anônimo (pesquisando no Google Maps, não é sequer nome de rua). Entretanto, nem sempre foi assim. Não que os dias tenham sido melhores. Aliás, pelo contrário. Mas por ironia do destino e por contradições peculiares de nossa história, quis o tempo que um negro pobre nascido em 1872, capoeira e morador dos cortiços do Rio de Janeiro tivesse seus dias de glória justamente num momento em que todas as suas qualidades, características e condições concretas de vida fossem, sob o ponto de vista do poder instituído, algo indesejável. Ciríaco era exatamente o que a nascente Repú