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Mostrando postagens de novembro, 2014

ParanaUÊ, ParanaÊ, ParanaLÊ, afinal de contas qual é o correto?

Paraná significa "semelhante ao mar" ou "rio" na língua tupi.  A canção Paranauê (Paranauê, Paranauê, Paraná...), por exemplo, alude à liberdade que os escravos encontrariam para além do Rio Paraná, que está situado atualmente no território de Mato Grosso do Sul, onde não seriam perseguidos e caçados por capangas, feitores ou bandeirantes. Sendo assim, é uma homenagem ao Rio Paraná, já que este daria liberdade aos escravos que nele navegassem, uma esperança de liberdade. Então, os paranauê, seriam os refugiados além do Paraná. "Auê" seria uma espécie de saudação como, "Salve!". Assim creio que é mais uma homenagem ao Paraná (Rio). Em espanhol "río". Talvez existam músicas folclóricas em espanhol que incluam alguma terminação com "auê" (ou de origem indígena). A canção seria literalmente traduzida como: "Salve o Rio, Salve o Rio, Paraná". Paranauê não é uma palavra só, a canção "Paranauê" (nome da canção)

A Guerra do Paraguai

Em 1865 o Brasil, junto com a Argentina e o Uruguai, declarou guerra ao Paraguai. O exército brasileiro formou seus batalhões e, dentro destes, um imenso número de capoeiras. Muitos foram "recrutados" nas prisões; outros foram agarrados à força nas ruas do Rio e das outras províncias; aos escravos, foi prometida a liberdade no final do conflito. Na própria marinha, o ramo mais aristocrático das Forças Armadas, destacou-se a presença dos capoeiras. Não entre a elite do oficialato, mas entre a "ralé" da marujada. Marcílio Dias (o herói da Batalha do Riachuelo, embarcado no "Parnahyba") era rio-grandense e foi recrutado quando capoeirava à frente de uma banda de música. Sua mãe, uma velhinha alquebrada, rogou que não levassem seu filho; foi embalde, Marcílio partiu para a guerra e morreu legando um exemplo e seu nome. (Correio Paulistano, 17/6/1890) Os capoeiras do Batalhão de Zuavos, especialistas em tomar as trincheiras inimigas na base da arma b

Portugal deve pagar indenizações pela escravatura?

O capataz punindo o escravo, numa roça brasileira, retratado pelo francês Jean-Baptiste Debret "Os países que escravizaram devem compensar os escravizados?" (Gilberto Gil, sugeriu a leitura através da sua página oficial do Facebook) Os países que escravizaram devem compensar os escravizados? Há quem diga que sim e até aponte um valor para uma indemnização: 30 triliões de dólares vezes 10 mil. Há quem diga que não, porque isso seria voltar à menorização dos colonizados. Antes disso, Portugal deve debater o seu passado esclavagista, dizem historiadores. Leiam essa interessantíssima postagem na fonte abaixo... Fonte: Público Portugal

Estudo Sobre Toques de Berimbau

O berimbau é um instrumento que foi adotado pelos capoeiristas como o principal regente da orquestra da capoeira. Antigamente o atabaque era quem ditava o ritmo. Estamos pesquisando os toques abaixo relacionados procurando associá-los ao jogo correspondente conforme descrição de Mestres, através de literaturas aqui citadas, bem como através de entrevistas. ANGOLA - Toque lento e cadenciado. Serve para jogo rente ao chão, lento e malicioso (Revista Praticando Capoeira, ano I, n.º 03). BENGUELA - Jogo de dentro com faca - segundo Carybé em citação de Nestor Capoeira no livro: Os fundamentos da Malícia, ed. Record, pág. 119. SÃO BENTO PEQUENO - Também chamado de "ANGOLA INVERTIDA" - Toque para um jogo amistoso, muito técnico (Revista Praticando Capoeira, ano I, n.º 04). SÃO BENTO GRANDE DE ANGOLA -  É o toque específico do jogo de Angola. É um toque que chama para um jogo mais rápido. São Bento grande de Angola, como o próprio nome diz "Grande",