Besouro voa durante seus golpes de capoeira
Filme que fala do Brasil pós-abolição, conta a história de um garoto negro que viveu para vingar seu mestre...
Por Camila Borowsky
Na Bahia pós-abolição, os negros estavam livres, porém muitos desempregados. Assim, a maioria acabava fazendo aquilo a que estava acostumada – trabalhando em engenhos e plantações e sofrendo humilhações constantes dos coroneis. É nesse contexto que surge Besouro (Aílton Carmo) – um talentoso capoeirista que entra para vingar a morte de seu mestre - em filme que chega aos cinemas brasileiros no dia 30 de outubro.
O corpo fechado com a ajuda dos orixás e uma missão a cumprir: o mito da capoeira é sugado para o mundo da fantasia no filme brasileiro que leva seu nome. Para o cinema, o diretor João Daniel Tikhomiroff acrescenta uma dose extra do que já carrega o heroi baiano, morto na década de 20. Segundo ele, é essa mistura de efeitos e história do início do século passado que torna o filme especial. “Estamos lidando com o imaginário popular. São as lendas junto de fatos reais”, diz Tikhomiroff.
Auxiliado pelo coreógrafo chinês Dee Dee, ele enche a história de efeitos visuais dignos de longas como “O Tigre e o Dragão” (Ang Lee) e “Kill Bill” (Quentin Tarantino). “Fiz uma lista de filmes que tinham efeitos de que eu gostava e, quando vi, eles tinham sido todos feitos por uma só pessoa. Entramos em contato com Dee Dee que topou na hora porque já tinha se interessado pela capoeira”, revela, salientando que o chinês trabalha como os brasileiros, “sem frescura”.
A ideia não estaria completa sem capoeiristas de verdade. Além do intérprete de Besouro, também há Anderson Santos de Jesus, o Quero-quero, que disputa com o amigo o amor de Dinorá (Jéssica Barbosa). “Queria sentir a respiração, o golpe. Preferi correr o risco de trabalhar com desconhecidos do que treinar atores para a capoeira. Adorei o resultado”, acrescenta o diretor.
Chama a atenção a cena em que Dinorá e Besouro jogam capoeira em clima que mistura dança, luta e olhares sedutores. Assim como também arrepiam as imagens quando o casal é flagrado pelo ex-namorado da menina, Quero-quero, que, cheio de ciúme, parte para cima do antigo colega de roda de capoeira em uma luta, que começa no chão e continua em cima de uma árvore.
Se o filme fizer o sucesso esperado, não há dúvidas de que as escolas de capoeira estarão lotadas e que o jovem brasileiro terá um novo heroi – um baiano de carne e osso.
O corpo fechado com a ajuda dos orixás e uma missão a cumprir: o mito da capoeira é sugado para o mundo da fantasia no filme brasileiro que leva seu nome. Para o cinema, o diretor João Daniel Tikhomiroff acrescenta uma dose extra do que já carrega o heroi baiano, morto na década de 20. Segundo ele, é essa mistura de efeitos e história do início do século passado que torna o filme especial. “Estamos lidando com o imaginário popular. São as lendas junto de fatos reais”, diz Tikhomiroff.
Auxiliado pelo coreógrafo chinês Dee Dee, ele enche a história de efeitos visuais dignos de longas como “O Tigre e o Dragão” (Ang Lee) e “Kill Bill” (Quentin Tarantino). “Fiz uma lista de filmes que tinham efeitos de que eu gostava e, quando vi, eles tinham sido todos feitos por uma só pessoa. Entramos em contato com Dee Dee que topou na hora porque já tinha se interessado pela capoeira”, revela, salientando que o chinês trabalha como os brasileiros, “sem frescura”.
A ideia não estaria completa sem capoeiristas de verdade. Além do intérprete de Besouro, também há Anderson Santos de Jesus, o Quero-quero, que disputa com o amigo o amor de Dinorá (Jéssica Barbosa). “Queria sentir a respiração, o golpe. Preferi correr o risco de trabalhar com desconhecidos do que treinar atores para a capoeira. Adorei o resultado”, acrescenta o diretor.
Chama a atenção a cena em que Dinorá e Besouro jogam capoeira em clima que mistura dança, luta e olhares sedutores. Assim como também arrepiam as imagens quando o casal é flagrado pelo ex-namorado da menina, Quero-quero, que, cheio de ciúme, parte para cima do antigo colega de roda de capoeira em uma luta, que começa no chão e continua em cima de uma árvore.
Se o filme fizer o sucesso esperado, não há dúvidas de que as escolas de capoeira estarão lotadas e que o jovem brasileiro terá um novo heroi – um baiano de carne e osso.
Fonte: Editora Abril
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